Após algum tempo de reflexão, e para o tão aguardado voto de novo ano, partilho convosco o sentimento que permanece.
Olhando a foto acima podemos apreciar as suas cores, a delicadeza do momento que emoldura e simplesmente atribuir a sua beleza ao último pôr do sol do ano de 2017.
Pois a minha proposta é: que se permitam ir mais além.
Que se permitam a olhar o lado iluminado e a forma da sombra em nuvem que parece cobrir o sol, numa espécie de encontro entre lado “negro” e lado da “força”, ambos parte de nós. Entre um mar intenso de emoções e um mar calmo de permanência que embala com a sua voz e pela possibilidade de transformação como aquela porque passam tantas coisas até ser areia.
O meu desejo… que se permitam a sentir todos os cheiros, que a pele se arrepie com o frio ou verta suor com o calor, que o desconforto da areia nos dedos possa também ser o conforto de uma sesta por ela abraçados. Que os opostos façam parte, e o meio também.
Desafiem-se a andar passo a passo, com tempo, num caminho por cada dia, cada semana ou cada mês, desenhando pequenos objetivos para cada um destes momentos. Objetivos que só o próprio pode construir e agir realmente, mesmo que magicamente atribua a um novo ano essa função.
Seja o seu ano novo e permita-se à surpresa de sentir os seus feitos, ao longo do calendário que vai marcando o ritmo.
Desejo-vos um 2018 em pleno.