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Celebra-se hoje o primeiro dia de Inverno e, na segunda-feira, o Natal.
Com o frio encerra-se o ano e com ele diferentes significados de uma época celebrada com uma indiscutível variabilidade de estados de humor.
O Natal pode ser encenado em tons de vermelho e verde, cores de azevinho ou manhãs de Natal, pelas famílias que celebram esta época cheias de entusiamo e fulgor, curiosas pelas expressões dos seus mais queridos perante a surpresa das suas oferendas. E pode ter um efeito antagónico para espíritos mais críticos, seja por questões éticas, estéticas, económicas ou mesmo pelo reviver de emoções e sentimentos.
Celebrado no solstício do Inverno, o Natal é acima de tudo um momento que se sente em família, com a escolha da casa, quem traz o quê, quem fica sentado onde e as cadeiras vazias ocupadas por aqueles que no coração moram.
Uma época em que a palavra Amor surge mais do que nunca, um desafio à desmaterialização do afeto, dado e recebido numa forma assumida de pele a pele, por um abraço prolongado e uma palavra doce.
Feliz Natal a todos e aproveitemos este tempo para recriar esperanças, para sonhar com o que continuamos a desejar e perseguir, para nos permitirmos a um recomeço.
(*Imagem com direitos de autor)